ANTÓNIO  LEITÃO

António Leitão

António Nunes Leitão, importante e activo regionalista, estabelecido em Lisboa, nasceu na Benfeita em 14/02/1888 e faleceu em Lisboa, na freguesia de São Domingos de Benfica, com 81 anos de idade, em 06/12/1969. Era filho de António Nunes Leitão, logista, e de Maria de Nazaré, fiadeira; neto paterno de José Nunes Correia e de Dionísia Maria e materno de João Gonçalves de Abreu e de Maria da Assunção.

Foi Presidente de Direcção da Liga de Melhoramentos da Freguesia da Benfeita, de 1955 a 1958, a ele se devendo muitos melhoramentos para que trabalhou, na Benfeita, desde o já distante embelezamento do Largo do Areal e da renovação do miradouro da Fonte das Moscas, à reparação e apetrechamento da igreja paroquial; à valiosa contribuição para a instalação da rede de iluminação eléctrica; à primeira canalização da rede de esgotos e à primeira cabina telefónica.

Coração bom e generoso esteve sempre ligado às escolas da nossa terra e às muitas centenas de crianças que por elas passaram.

António Nunes Leitão

Mandou construir e financiou o edifício do Centro de Assistência Social da Freguesia da Benfeita, para aí funcionar o refeitório das crianças das escolas (masculina e feminina) e dos pobres, o posto médico e a residência dos professores; tendo sido inaugurado a 1 de Novembro de 1960, em solene cerimónia a que estiveram presentes numerosas entidades, para alegria de todo o povo que assistiu ao acto.

Com o seu auxílio e por sua iniciativa foi possível adquirir as primeiras batas brancas para as crianças das escolas primárias, as amplas capas impermeáveis para as abrigar das intempéries, parte da loiça em que lhes era servida a sopa quente diária, o fardamento da Mocidade Portuguesa, para 30 rapazes da escola masculina, alguns magustos outonais e as amêndoas pascoalinas.

Esteve ligado ao projecto de construção da nova estrada da Portelinha à Benfeita, em 1931, com Leonardo Gonçalves Mathias de quem foi o mais constante, indefectível, infatigável e devotado colaborador.

A ele também se deve o grande impulso nas obras de abastecimento de água dos 10 chafarizes e marcos fontanários existentes, na época, na Benfeita e no terreiro da Capela de Senhora das Necessidades, e em cerca de 30 moradias.

 

Veja também:
Centro de Assistência Social